Page 95 - Um Sinal na História - Volume 2
P. 95

A greve de maio/91:

a.	Greve nas regionais, sob organização do Sinal (as regionais com domínio bancário
      não participaram)

b.	 Negociação com o novo presidente do Banco Central, Francisco Gros, recém-
      -empossado, com a participação do diretor de normas, à época, Gustavo Loyo-
       la (posteriormente foi presidente do Banco Central).

c.	 Atendimento da pauta de reivindicação: 6 salários extras, que também fi-

caram conhecidas por “tela quente”, inicialmente chamados de emprésti-

mo, com desfecho em set/91, incorporados aos rendimentos, isto é, sem

pagamento de volta. A justificativa desse “empréstimo”, por parte do

Banco, e não formalizada, era a parte incontroversa da ação judicial de

recuperação de perdas geradas pelo plano Bresser, movida pelo Sinal.                 95

Uma conquista exclusiva do Sindicato.                                                História do Sindicato Nacional dos Funcionários do Banco Central (1988-1998)

d.	 Derrubada do diretor de administração Joubert Furtado, por alian-
      ça com o SindChefe, nome dado a uma aglutinação de chefes de
       departamento com atuação política interna, concorrentes do sin-
        dicato, e com parcela das lideranças bancárias, com o propósito
         de acabar com o Sinal (daí as tantas perseguições aos dirigentes,
           naquele ano, já citadas neste volume). A informação da aliança
            e do propósito dela foi dada pelo diretor Joubert Furtado a
             Paulo Eduardo de Freitas, à época presidente do Sinal. Com
              essa greve em 1991, o Sinal renasce.
   90   91   92   93   94   95   96   97   98   99   100