Page 30 - Um Sinal na História - Volume 2
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Um Sinal na História“Sustentabilidade financeira espontânea, mesa de negociação e
      mobilização formam a tríade do Sindicato Livre”, como define Paulo
      Eduardo de Freitas. Tríade que compõe a história e a construção do
      SINAL. História que também é feita de superação. A consolidação do
      Sindicato passou por acirradas disputas com outras entidades, levando,
      inclusive, a ações na Justiça. “Em 1988, com apenas 30 dias de existên-
      cia, tivemos que ingressar com dissídio coletivo, no TST, para disputar a
      representação naquele fórum em paralelo à iniciativa anterior do Sindicato
      dos Bancários de Brasília e da Contec. Vencemos porque era o SINAL que
      comandava a greve nacionalmente e, já na audiência de conciliação, exibiu
      25% da categoria filiada. Não se poderia permitir que, por nossa ausência,
      o TST aceitasse os Sindicatos dos Bancários como representantes. O SINAL
      venceu no TST em 1989”, conta Paulo Eduardo. Os conflitos com o Sindicato
      dos Bancários valerão um capítulo à parte neste volume.

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             A crença de que as pessoas, coletivamente, podem transformar a realidade e
      atuar de modo cidadão na luta por suas vontades políticas está no centro da criação
      do SINAL. O pensamento diverso sempre teve espaço no Sindicato que se pauta na
      vontade coletiva e não no individualismo. Fator que faz com que a entidade não seja
      personificada, levando ao fortalecimento da categoria que se vê representada em sua
      diversidade.
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