Page 129 - Um Sinal na História - Volume 2
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os demais não, daí a diferença compensatória. Ou seja, tratava-se o programa de saúde como
 parte do salário, e os funcionários também assim o entendiam.

     Em dezembro de 1997, outra mudança: surge o Programa de Assistência à Saúde dos
Servidores do Banco Central (PASBC) e o desconto nos salários dos servidores passa a ser de
 seis por cento. Até hoje, o programa vem sofrendo ameaças e continua a reclamar a atenção

  de todo o corpo funcional, para que perdas maiores não se concretizem.

      As reivindicações dos funcionários, com apoio do SINAL, resultaram também em           129
ampliação de atendimentos, com a inclusão de terapêuticas psicológicas, tratamentos
 para soropositivos, para alcoolismo e dependências a outras drogas. O surgimento do         História do Sindicato Nacional dos Funcionários do Banco Central (1988-1998)

  Núcleo de Relações Humanas trouxe ao funcionalismo o atendimento psicossocial,
   que pôde contribuir para a prevenção de suicídios, faltas recorrentes, licenças para
    tratamento de saúde mal administradas etc., e promoveu, em 1991, o evento Pai-

     néis de Saúde, inserindo no FASPE o devido destaque às medidas preventivas. A
      relevância do Sindicato nesse processo se exprime nas palavras de Marly Guedes,
       uma das protagonistas desta história: “Como participante do primeiro núcleo

         psicossocial no Rio de Janeiro, percebi que os desejos e as necessidades de todos
          ampliavam sua potência na voz do SINAL. Dessa maneira, compreendi que
           através dessa entidade éramos vistos e ouvidos com maior atenção e brevidade

            de tempo.”
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