Page 63 - Um Sinal na História - Volume 2
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entrevista ao jornal “Espelho”, o que o sindicato pensava da proposta de colocar em votação a
 representatividade da categoria: “Este plebiscito é uma farsa.

     Além disso, a proposta bancária de um novo plebiscito não tinha respaldo manifesto
dos servidores do Banco Central. Era uma agitação de lideranças. A direção do Sinal, adicio-
nalmente, tinha a obrigação moral e política de honrar as iniciativas havidas anteriormente

  sobre a escolha da representação sindical com a participação democrática da categoria,
   quer pelo plebiscito, quer pela assembleia de fundação, quer pelo número de filiados. A
    proposta de novo plebiscito estava extemporânea, complementa Paulo Eduardo de Frei-

     tas, presidente do Sinal.

     No racha entre Bancários e SINAL houve inclusive uma campanha para desfilia-              63
ção do sindicato próprio, encampada pela AFBC Brasília e Sindicato dos Bancários.
 Segundo o Editorial do Informativo APITO, em dezembro de 1989 já éramos perto                 História do Sindicato Nacional dos Funcionários do Banco Central (1988-1998)

  de 3 mil filiados em todo o Brasil.

           “Apesar da disputa acirrada com as lideranças bancárias, a busca da unidade
     dos funcionários sempre foi uma meta, mesmo com as dificuldades existentes.
      Somente, na gestão de Laerte Silveira Porto que em agosto de 1995 se orga-

       nizou a XIII AND, pela unidade nacional do funcionalismo, focada especial-
        mente nas regionais com maior influência bancária, em especial Brasília”.
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