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aquele momento para rever a proposta da direção do Banco e,
dali, elaborar uma nova versão do estatuto, para apresentação no
1o Encontro Nacional dos Funcionários, em novembro de 1986, em
Brasília. Da mesma forma, outras regionais também apresentaram
propostas para a elaboração do estatuto da nova entidade representativa
dos funcionários do Banco Central.

“Os autores originais, os assessores do Banco, estavam lá noUm Sinal na História
primeiro encontro e me elegeram para a presidência
dos trabalhos, para legitimar, dizer que eram
funcionários que estavam fazendo. Foi importante
eles estarem lá, para legitimar o resultado. O
Rio levou proposta de estatuto. Nós [de São
Paulo] levamos a nossa, outras regionais levaram
propostas modificativas daquela. Discutimos tudo
98 e montamos uma proposta de estatuto da AFBC,
inclusive com alternativas. Cada regional debateu,
elegeram os delegados, e aprovaram o novo
estatuto da AFBC, que nós conhecemos”, relata
Paulo Eduardo de Freitas.

Na avaliação de Paulo Eduardo, a inclusão Carta assinada por Paulo Roberto de Castro (RJ) convocando
da defesa institucional na proposta de estatuto deu os funcionários para a fundação da entidade representativa
maior sustentação política à criação da AFBC: “A
defesa institucional passou a compor, junto com
a defesa material a favor dos funcionários, os dois
grandes eixos de atuação da AFBC. Essa proposição
pegou o lado à esquerda, sindicalista clássico,
pegou o lado da idealização interna, que não é
conservadora, mas que tem no profissionalismo