Page 47 - UM SINAL NA HISTÓRIA
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incluía notícias relacionadas com as demandas internas (categoria isolada, creche etc.) e outras
mais gerais, como as lutas por democracia e participação que aconteciam no país.
Uma das campanhas apoiadas pelo Janela foi em solidariedade ao Peninha, em artigo
assinado pela Comissão Provisória de Funcionários de Belo Horizonte.
“Tratar o Peninha como erva daninha que deve ser inteiramente podada, senão extirpada é, 47
na verdade, querer tapar o sol com a peneira, é buscar um bode expiatório e uma maneira simplista
(para não dizermos temerosa) de encobrir a realidade de difíceis condições funcionais em que vivem Movimentos políticos e reivindicatórios dos funcionários do Banco Central
boa parte de colegas nossos; é tentar anestesiar as consciências e comportamentos críticos, fazendo-se
crer que as situações são eternas, imutáveis e tem-se
de andar na linha, como ‘nosso mestre mandar’; é
querer transformar situações de antipatia pessoal em
caudal de insuficiência profissional ou disciplinar; é,
enfim, prevalecer a intransigência, a ideia mesquinha
de perseguição, as malquerenças.” (Janela, no 7,
julho/1980)
Outras sedes regionais da Asbac, em diferentes
estados do país, também tinham suas
publicações. Além de assuntos de interesse
dos associados e seções culturais, os jornais
das Asbacs também informavam sobre as
demandas e conquistas do funcionalismo.
Capas de publicações organizadas por Asbacs regionais:
Reflexo (Recife), Janela (Belo Horizonte) e Espelho
(Rio de Janeiro)