Caro Ricardo

“Caro Ricardo,

inicialmente, meus cumprimentos por assumir a relatoria de discussão de tão fundamental importância dentre os temas da AND de Florianópolis, que é a cultura organizacional no BC e a defesa dos filiados pelo SINAL.

Começo a discussão, por um processo, senão uma política de gestão que vimos assistindo no BC nos últimos anos, totalmente em desalinho com a sociedade democrática na qual a Autarquia atualmente se insere: que é a utilização pelos administradores de instrumentos institucionais, via Corregedoria e Comissão de Ética, a seu bel prazer e evidentemente com o uso de recursos públicos, para reprimir ações e manifestações de servidores que julguem não coadunar com o que imaginam ser o melhor para a instituição e, por extensão, para a sociedade brasileira.

Já temos vários casos nesse sentido (pelo menos 1 em SP, 2 em BSB e 1 em BH), em que há uma reação institucional violenta e totalmente desproporcional ao fato da qual se origina, num completo desrespeito à jovem porém consolidada democracia brasileira, à pluralidade de pensamento e ao princípio da impessoalidade na administração pública.

Não raro são utilizados, nesses casos, os instrumentos institucionais, sem regrar o gasto público, para inibir críticas a atos administrativos, quando não para satisfazer rivalidades individualizadas e promover acertos de contas pessoais.

Proponho que se leve à Plenária da 24ª AND do SINAL uma minuta de diretriz para que o Sindicato catalogue todos os casos da espécie no BC junto à Dirad/Corregedoria/Comissão de Ética, no intuito de construir estratégia que iniba definitivamente a administração de dar continuidade a procedimentos da natureza, que, mais do que processos, estão se transformando numa verdadeira política de gestão.

Boa sorte na coordenação da discussão.”

MARIO GETULIO VARGAS ETELVINO – SINAL BH

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