1 – Você considera o seu trabalho adequado, levada em conta a sua qualificação para realizá-lo?
A estrutura do Banco Central não ajuda muito na adequação do trabalho à capacitação de cada um. Eu passei a perceber isso com mais clareza ao sair de um departamento tradicional, que tinha toda uma cadeia de comando decidindo como eu devia fazer o meu trabalho e passei para uma gerência executiva, onde a estrutura dá mais liberdade para criar. Essa liberdade faz com que o trabalho criativo floresça e que a produção de qualidade seja muito superior ao trivial, sem o desgaste de estar respondendo a múltiplos chefes. Dessa forma, caminha-se para a adaptação de cada um, de acordo com sua qualificação e motivação, ao trabalho necessário.
2 – Você se sente motivado para realizar o trabalho que lhe é atribuído?
Eu sempre procuro me motivar para o trabalho. Para isso busco o que há de melhor em termos de formação e desenvolvimento. No entanto, a forma de distribuição do trabalho e das oportunidades de formação no Banco Central causa certas disparidades que obrigam as pessoas a escolherem entre buscar melhor formação ou dedicar-se ao trabalho. Além disso, o sistema utilizado na “distribuição” de comissões, onde os conhecimentos técnicos se confundem com habilidades administrativas é altamente desmotivador. Isso dá origem a alguns “chefes” que consideram “seus” servidores como seres desprovidos de vontade própria que necessitam de seus “estímulos” para trabalhar. Tais tipos de feitores ainda podem ser encontrados pelos corredores nas ocasiões de mobilização.
3 – Você acha que o BCB adota práticas que incentivam a participação ativa dos servidores lotados nas Regionais em todas as esferas das atividades de trabalho, inclusive as de formulação?
Na realidade, o que ocorre com as regionais é o afastamento do Banco de seu público alvo, ou seja, do sistema financeiro. Esse afastamento faz com que o sistema financeiro seja esse emaranhado de instituições sem controle e sem objetivos sociais. Apesar de existirem dezenas de definições de sistema financeiro, o que temos em nosso País não se enquadra em nenhuma delas. Embora a Constituição Federal determine que o sistema financeiro deva ser estruturado para promover o desenvolvimento equilibrado do País e atender aos interesses da coletividade, muitos de nossos diretores e chefes de departamento preferem excluir as palavras “desenvolvimento” e “coletividade” de todas as suas definições. Com esse tipo de pensamento, fica fácil compreender porque tais diretores e chefes procuram esvaziar cada vez mais as regionais.
Você considera o seu trabalho adequado, levada em conta a sua qualificação para realizá-lo?
Considero. Talvez por estar há 15 anos realizando o mesmo serviço – análise de PAs do sistema financeiro -, já existe um certo nivel de conhecimento sobre o assunto que permite manter um padrão razoável de produção.
2 – Você se sente motivado para realizar o trabalho que lhe é atribuído? Como disse embora há muito tempo, cada PA tem um perfil próprio que provoca abordagens diferentes, além do fato de estar tratando com situações que caracterizam crimes contra a economia popular.
3 – Você acha que o BCB adota práticas que incentivam a participação ativa dos servidores lotados nas Regionais em todas as esferas das atividades de trabalho, inclusive as de formulação?
Não. Um dos maiores problemas, tem sido a falta de postos de responsabilidade. Por exemplo: Aqui no RJ, uma equipe de 08 funcionários tem apenas um comissionado ( Chefe de Unidade), que além de realizar toda a administração do setor, ainda é obrigado a fazer a revisão de pareceres e decisões, alguns com mais de 30 páginas. Um proporção que não se vê na sede, com grave prejuízo para a qualidade do serviço. Mas ao compararmos o volume de serviço nas regionais maiores e em BSB, aí existe um nivelamento.
1 – Você considera o seu trabalho adequado, levada em conta a sua qualificação para realizá-lo?
Eu acho que atualmente sim, mas já fiz trabalhos, dentro da Fiscalização, que considero poderiam ser repassados para contratados. Este foi o caso quando eu estava no Treinanemto, como ADT. Penso que o trabalho de ADT, ou mesmo, por exemplo, o de Secretaria (no caso da Fiscalização, a Cosec) não deveria ser atribuído ao Analista, que tem qualificação superior às exigências das funções citadas e poderá ficar – e provavelmente fica – desmotivado com o trabalho. Não pretendo desqualificar nenhum tipo de trabalho no BC, pois todos são extremamente edificantes, porém as pessoas costumam trazer consigo certas expectativas, que , quando frustradas, podem resultar em grande desânimo ao funcionário.
2 – Você acha que o BCB adota práticas que incentivam a participação ativa dos servidores lotados nas Regionais em todas as esferas das atividades de trabalho, inclusive as de formulação?
Acredito que não. Dever-se-ia haver, como um dos fatores para incentivar a participação ativa dos servidores lotados nas regionais, distribuição mais equânime do Comissionamento entre as Regionais e a conseqüênte redistribuição das funções, oferecendo às regionais maior quantidade de funções relacionadas à formulação.
3 – Você se sente motivado para realizar o trabalho que lhe é atribuído?
Sim, mas sei que se trata de um desafio no BC pelo fato de sermos órgão governamental e de que :
- a “Chefe-Mor”, a Presidente Dima, ao contrário das empresas privadas,não participa de forma presente e ativa do dia-a-dia do BC;
- muitas vezes, mas não sempre, o mérito não tem o peso que deveria ter face à força que têm as relações políticas para impulsionar carreira no BC;
- o BC é órgão extremamente machista, de forma que as mulheres visivelmente não dispõem das mesmas oportunidades que os homens têm para crescerem profissionalmente;
- penso que , infelizmente, não há política “saudável ” de se permitir ao funcionário expor sua opinião. O funcionário do BC sente-se, em minha pinião, inibido a se expor, com certo medo de dizer o que pensa , medo de exposição, e isso se reflete negativamente tanto no clima organizacional quanto no trabalho;
- penso que a estrutura hierárquica forte demais permite a existência de assedio moral do superior sobre seu funcionário, vez que o funcionário, quando se sentir assediado, não terá a quem recorrer, vez que não há fórum formal para dirimir este tipo de situação, deixando o funcionário fragilizado frente à possível assédio da chefia.
- a avaliação de funcionário deveria ser de 360 graus, ou seja, o superior avaliando o funcionário e o funcionário avaliando o superior, de forma, inclusive, a coibir eventual assedio moral / sexual;
- fala-se bastante, ao menos na regional SP e no Desup , de que o fato de que os comissionados dificilmente perdem suas comissões uma vez comissionados pode não incentivar a que o Comissionado siga buscando a excelência e contínuo aprimoramento na sua função. Portanto, maior flexibilização em se retirar a Comissão, quando isso se fizer necessário, representará ganho tanto para a eficiência do trabalho quanto para a melhora no clima organizacional.
1 – Você considera o seu trabalho adequado, levada em conta a sua qualificação para realizá-lo?
Muito. Gosto do que faço.
2 – Você se sente motivado para realizar o trabalho que lhe é atribuído?
Demais. Uma vez que trabalho no que gosto.
3 – Você acha que o BCB adota práticas que incentivam a participação ativa dos servidores lotados nas Regionais em todas as esferas das atividades de trabalho, inclusive as de formulação?
Conforme combinado, formalizamos solicitação no sentido da ampliação, se possível, de seu Comentário, para que seja possível sua incorporação a material de trabalho a ser submetido à consideração da AND.
Contando com sua permanente participação,
Com nossas saudações sindicais e um abraço,
Coordenação do tema Valorização das Regionais da XXV AND do Sinal.
1 – Você considera o seu trabalho adequado, levada em conta a sua qualificação para realizá-lo?
Muito. Gosto do que faço. Sou graduada em Administração, trabalho com auditoria (inspeção) de cooperativas de crédito e é um trabalho bastante instigante e que exige que a gente PENSE, reflita e estude. Não é um trabalho rotineiro, é um trabalho em que devemos estar sempre nos atualizando.
Entretanto, estou no BC há quase 20 anos e só neste departamento, o DESUC, é que tenho essa motivação.
2 – Você se sente motivado para realizar o trabalho que lhe é atribuído?
Demais. Uma vez que trabalho no que gosto, além de ter uma equipe maravilhosa, quer seja na coordenação, na GT ou na Sede. Estou há sete anos aqui e não tenho a mínima intenção de sair.
Só um ponto em relação ao desempenho das nossas atividades que quero citar como “desmotivante”: o inspetor não ter uma comissão específica para sua atuação. Trabalhamos longe da nossa família, comprometendo nossa rotina em casa, além de que, quando estamos em trabalho externo (fora da nossa cidade/estado) ficamos muitas vezes 100% em dedicação exclusiva à missão, inclusive às noites. Daí, defendo ser justo um “prêmio” àqueles que deixam tudo e se danam país a fora para fiscalizar instituições. Só mais um porém, diária não é prêmio, diária é obrigação do empregador.
3 – Você acha que o BCB adota práticas que incentivam a participação ativa dos servidores lotados nas Regionais em todas as esferas das atividades de trabalho, inclusive as de formulação?
Não. No Desuc, ao meu ver, temos mais presente essa participação, essa troca. Mas como foi perguntado o BCB, pela reclamação dos colegas em geral, acredito que a participação deixa muito a desejar nesses processos decisórios. Além do que, nos outros departamentos que passei antes do Desuc, também não presenciei tais práticas.
1. Sim, se consideramos como “trabalho adequado” as funções de insspetor que me seriam atribuídas. Porém, se levarmos em conta o trabalho que efetivamente faço, não: estou relativamente ocioso, em grande parte por conta do Planejamento Anual. Embora isso possa ser explicado, em grande parte, por circunstâncias não de todo previstas (corte de gastos e entrada de novos servidores), não há mecanismos que permitam/incentivem as Regionais ajustar essas lacunas.
2. Vide item supra: sim, se considerarmos minhas funções em abstrato; não, se considerarmos a realidade de ter de esperar que algum trabalho de inspeção seja começado.
3. Sim, ao menos no Desuc/Gtpal; o que não implica que tais práticas sejam suficientes: as decisões finais e o planejamento são centralizados na sede, que, em caso de engano ou mudança de circunstâncias, não pode ter sua atuação revista.
Valorização das Regionais perde o FOCO? a AND 2012 poderia realizar um grande feito se, ao contrário dessa proposta de revitalização das regionais (como está no rodapé da primeira página) maqueada ou travestida de valorização das regionais, através de um estudo dos filiados do SINAL representantes dos funcionários do BC o sistema financeiro cidadão fosse o núcleo de discussão, pois, disso deriva o caro Projeto 192, de AND anterior. É uma pena, no meu modo de ver, um retrocesso, deixar passar essa rara oportunidade de plantar-se a semente da demanda pela presença do Banco Central em todo o território nacional, com vistas a atender as demais regiões desassistidas da regulação do sistema financeiro.
Cara Fátima,
Não posso deixar de concordar que a semente da demanda pela presença do Banco Central em todo o Brasil deve ser plantada também nesta AND. No entanto, acredito que o assunto esteja bem agasalhado no tema Valorização das Regionais. É no desmonte das regionais hoje existentes que podemos testemunhar o desinteresse do Banco Central pela aproximação com o cidadão usuário dos serviços financeiros. E o Sinal, ao defender o Sistema Financeiro Cidadão, quer exatamente essa aproximação. Exigir que Sistema Financeiro atenda o cidadão de forma digna e equilibrada em todo o território nacional exige um Banco Central presente e forte. Não se trata de colocar regionais apenas para atender este ou aquele chefe político local, como ocorreu no passado, mas de realmente marcar presença, promover o desenvolvimento e fiscalizar o atendimento dos interesses da coletividade.
Vamos com fé que podemos fazer muito nessa AND.
Grande Abraço
José Manoel
1 – Você considera o seu trabalho adequado, levada em conta a sua qualificação para realizá-lo?
Sim. Na função de coordenador da área de suporte e cálculos da Procuradoria-Regional no RS, sinto que meu potencial como administrador vem sendo aproveitado.
2 – Você se sente motivado para realizar o trabalho que lhe é atribuído?
Sim, no sentido de que venho conseguindo me desenvolver juntamente com a equipe, de modo não apenas a acompanhar as diversas mudanças relativas ao trabalho como também propor frequentemente inovações, várias das quais são implementadas.
3 – Você acha que o BCB adota práticas que incentivam a participação ativa dos servidores lotados nas Regionais em todas as esferas das atividades de trabalho, inclusive as de formulação?
Em nosso setor eventualmente somos demandados a participar da formulação de alguns processos de trabalho, mas temos a possibilidade também de apresentar propostas. Entretanto, como a pergunta diz respeito ao BCB, estou a par de relatos de colegas que gostariam de ter mais oportunidades de participação neste sentido.
4 – Você acha que a presença do BCB no território nacional reconhece a imensa diversidade de vocações econômico-financeiras, identidades culturais e realidades sociais do Brasil? Por que?
Penso que não – penso que o BCB poderia estar em mais cidades. Em todas as capitais do país, por exemplo.
5 – Você acha que está em curso um processo de desmonte das Regionais do BCB? Por que?
Sim. Está-se levando todos os cargos de direção e áreas relacionadas à atividade-fim do BCB para BSB.
6 – Se sim, por favor indique algumas possibilidades concretas de combate a tal processo.
Dever-se-ía distribuir as chefias de unidade nas diversas regionais do país. O Desup, por exemplo, deveria ficar em SP, onde se encontram a maior parte dos bancos. O Desuc deveria ficar na cidade ou em cidade do estado em que há mais cooperativas ( BH, PoA?). Alem do mais, hoje em dia, com o trabalho podendo ser feito cada vez mais de forma remota (telefone, internet), o trabalho pode ser feito de qualquer lugar, com a vantagem que a melhor distribuição ofereceria , aos olhos dos servidores das regionais, maior sentimento de possibilidade de construção de carreira.
1 – Você considera o seu trabalho adequado, levada em conta a sua qualificação para realizá-lo?
A estrutura do Banco Central não ajuda muito na adequação do trabalho à capacitação de cada um. Eu passei a perceber isso com mais clareza ao sair de um departamento tradicional, que tinha toda uma cadeia de comando decidindo como eu devia fazer o meu trabalho e passei para uma gerência executiva, onde a estrutura dá mais liberdade para criar. Essa liberdade faz com que o trabalho criativo floresça e que a produção de qualidade seja muito superior ao trivial, sem o desgaste de estar respondendo a múltiplos chefes. Dessa forma, caminha-se para a adaptação de cada um, de acordo com sua qualificação e motivação, ao trabalho necessário.
2 – Você se sente motivado para realizar o trabalho que lhe é atribuído?
Eu sempre procuro me motivar para o trabalho. Para isso busco o que há de melhor em termos de formação e desenvolvimento. No entanto, a forma de distribuição do trabalho e das oportunidades de formação no Banco Central causa certas disparidades que obrigam as pessoas a escolherem entre buscar melhor formação ou dedicar-se ao trabalho. Além disso, o sistema utilizado na “distribuição” de comissões, onde os conhecimentos técnicos se confundem com habilidades administrativas é altamente desmotivador. Isso dá origem a alguns “chefes” que consideram “seus” servidores como seres desprovidos de vontade própria que necessitam de seus “estímulos” para trabalhar. Tais tipos de feitores ainda podem ser encontrados pelos corredores nas ocasiões de mobilização.
3 – Você acha que o BCB adota práticas que incentivam a participação ativa dos servidores lotados nas Regionais em todas as esferas das atividades de trabalho, inclusive as de formulação?
Na realidade, o que ocorre com as regionais é o afastamento do Banco de seu público alvo, ou seja, do sistema financeiro. Esse afastamento faz com que o sistema financeiro seja esse emaranhado de instituições sem controle e sem objetivos sociais. Apesar de existirem dezenas de definições de sistema financeiro, o que temos em nosso País não se enquadra em nenhuma delas. Embora a Constituição Federal determine que o sistema financeiro deva ser estruturado para promover o desenvolvimento equilibrado do País e atender aos interesses da coletividade, muitos de nossos diretores e chefes de departamento preferem excluir as palavras “desenvolvimento” e “coletividade” de todas as suas definições. Com esse tipo de pensamento, fica fácil compreender porque tais diretores e chefes procuram esvaziar cada vez mais as regionais.
Prezado José Manoel,
Bom dia.
Agradecemos seu Comentário, que será incorporado a material de trabalho a ser submetido à consideração da AND.
Contamos com a manutenção de sua participação.
Com nossas saudações sindicais e um abraço,
Coordenação do tema Valorização das Regionais da XXV AND do Sinal.
Você considera o seu trabalho adequado, levada em conta a sua qualificação para realizá-lo?
Considero. Talvez por estar há 15 anos realizando o mesmo serviço – análise de PAs do sistema financeiro -, já existe um certo nivel de conhecimento sobre o assunto que permite manter um padrão razoável de produção.
2 – Você se sente motivado para realizar o trabalho que lhe é atribuído? Como disse embora há muito tempo, cada PA tem um perfil próprio que provoca abordagens diferentes, além do fato de estar tratando com situações que caracterizam crimes contra a economia popular.
3 – Você acha que o BCB adota práticas que incentivam a participação ativa dos servidores lotados nas Regionais em todas as esferas das atividades de trabalho, inclusive as de formulação?
Não. Um dos maiores problemas, tem sido a falta de postos de responsabilidade. Por exemplo: Aqui no RJ, uma equipe de 08 funcionários tem apenas um comissionado ( Chefe de Unidade), que além de realizar toda a administração do setor, ainda é obrigado a fazer a revisão de pareceres e decisões, alguns com mais de 30 páginas. Um proporção que não se vê na sede, com grave prejuízo para a qualidade do serviço. Mas ao compararmos o volume de serviço nas regionais maiores e em BSB, aí existe um nivelamento.
Prezado Sergio,
Bom dia.
Agradecemos seu Comentário, que será incorporado a material de trabalho a ser submetido à consideração da AND.
Contamos com a manutenção de sua participação.
Com nossas saudações sindicais e um abraço,
Coordenação do tema Valorização das Regionais da XXV AND do Sinal.
1 – Você considera o seu trabalho adequado, levada em conta a sua qualificação para realizá-lo?
Eu acho que atualmente sim, mas já fiz trabalhos, dentro da Fiscalização, que considero poderiam ser repassados para contratados. Este foi o caso quando eu estava no Treinanemto, como ADT. Penso que o trabalho de ADT, ou mesmo, por exemplo, o de Secretaria (no caso da Fiscalização, a Cosec) não deveria ser atribuído ao Analista, que tem qualificação superior às exigências das funções citadas e poderá ficar – e provavelmente fica – desmotivado com o trabalho. Não pretendo desqualificar nenhum tipo de trabalho no BC, pois todos são extremamente edificantes, porém as pessoas costumam trazer consigo certas expectativas, que , quando frustradas, podem resultar em grande desânimo ao funcionário.
2 – Você acha que o BCB adota práticas que incentivam a participação ativa dos servidores lotados nas Regionais em todas as esferas das atividades de trabalho, inclusive as de formulação?
Acredito que não. Dever-se-ia haver, como um dos fatores para incentivar a participação ativa dos servidores lotados nas regionais, distribuição mais equânime do Comissionamento entre as Regionais e a conseqüênte redistribuição das funções, oferecendo às regionais maior quantidade de funções relacionadas à formulação.
3 – Você se sente motivado para realizar o trabalho que lhe é atribuído?
Sim, mas sei que se trata de um desafio no BC pelo fato de sermos órgão governamental e de que :
- a “Chefe-Mor”, a Presidente Dima, ao contrário das empresas privadas,não participa de forma presente e ativa do dia-a-dia do BC;
- muitas vezes, mas não sempre, o mérito não tem o peso que deveria ter face à força que têm as relações políticas para impulsionar carreira no BC;
- o BC é órgão extremamente machista, de forma que as mulheres visivelmente não dispõem das mesmas oportunidades que os homens têm para crescerem profissionalmente;
- penso que , infelizmente, não há política “saudável ” de se permitir ao funcionário expor sua opinião. O funcionário do BC sente-se, em minha pinião, inibido a se expor, com certo medo de dizer o que pensa , medo de exposição, e isso se reflete negativamente tanto no clima organizacional quanto no trabalho;
- penso que a estrutura hierárquica forte demais permite a existência de assedio moral do superior sobre seu funcionário, vez que o funcionário, quando se sentir assediado, não terá a quem recorrer, vez que não há fórum formal para dirimir este tipo de situação, deixando o funcionário fragilizado frente à possível assédio da chefia.
- a avaliação de funcionário deveria ser de 360 graus, ou seja, o superior avaliando o funcionário e o funcionário avaliando o superior, de forma, inclusive, a coibir eventual assedio moral / sexual;
- fala-se bastante, ao menos na regional SP e no Desup , de que o fato de que os comissionados dificilmente perdem suas comissões uma vez comissionados pode não incentivar a que o Comissionado siga buscando a excelência e contínuo aprimoramento na sua função. Portanto, maior flexibilização em se retirar a Comissão, quando isso se fizer necessário, representará ganho tanto para a eficiência do trabalho quanto para a melhora no clima organizacional.
Prezada Patricia,
Bom dia.
Agradecemos seu Comentário, que será incorporado a material de trabalho a ser submetido à consideração da AND.
Contamos com a manutenção de sua participação.
Com nossas saudações sindicais e um abraço,
Coordenação do tema Valorização das Regionais da XXV AND do Sinal.
1 – Você considera o seu trabalho adequado, levada em conta a sua qualificação para realizá-lo?
Muito. Gosto do que faço.
2 – Você se sente motivado para realizar o trabalho que lhe é atribuído?
Demais. Uma vez que trabalho no que gosto.
3 – Você acha que o BCB adota práticas que incentivam a participação ativa dos servidores lotados nas Regionais em todas as esferas das atividades de trabalho, inclusive as de formulação?
Não.
Prezada Sandra,
Bom dia.
Agradecemos seu Comentário.
Conforme combinado, formalizamos solicitação no sentido da ampliação, se possível, de seu Comentário, para que seja possível sua incorporação a material de trabalho a ser submetido à consideração da AND.
Contando com sua permanente participação,
Com nossas saudações sindicais e um abraço,
Coordenação do tema Valorização das Regionais da XXV AND do Sinal.
1 – Você considera o seu trabalho adequado, levada em conta a sua qualificação para realizá-lo?
Muito. Gosto do que faço. Sou graduada em Administração, trabalho com auditoria (inspeção) de cooperativas de crédito e é um trabalho bastante instigante e que exige que a gente PENSE, reflita e estude. Não é um trabalho rotineiro, é um trabalho em que devemos estar sempre nos atualizando.
Entretanto, estou no BC há quase 20 anos e só neste departamento, o DESUC, é que tenho essa motivação.
2 – Você se sente motivado para realizar o trabalho que lhe é atribuído?
Demais. Uma vez que trabalho no que gosto, além de ter uma equipe maravilhosa, quer seja na coordenação, na GT ou na Sede. Estou há sete anos aqui e não tenho a mínima intenção de sair.
Só um ponto em relação ao desempenho das nossas atividades que quero citar como “desmotivante”: o inspetor não ter uma comissão específica para sua atuação. Trabalhamos longe da nossa família, comprometendo nossa rotina em casa, além de que, quando estamos em trabalho externo (fora da nossa cidade/estado) ficamos muitas vezes 100% em dedicação exclusiva à missão, inclusive às noites. Daí, defendo ser justo um “prêmio” àqueles que deixam tudo e se danam país a fora para fiscalizar instituições. Só mais um porém, diária não é prêmio, diária é obrigação do empregador.
3 – Você acha que o BCB adota práticas que incentivam a participação ativa dos servidores lotados nas Regionais em todas as esferas das atividades de trabalho, inclusive as de formulação?
Não. No Desuc, ao meu ver, temos mais presente essa participação, essa troca. Mas como foi perguntado o BCB, pela reclamação dos colegas em geral, acredito que a participação deixa muito a desejar nesses processos decisórios. Além do que, nos outros departamentos que passei antes do Desuc, também não presenciei tais práticas.
Prezada Sandra,
Boa noite.
Agradecemos seu Comentário, que será incorporado a material de trabalho a ser submetido à consideração da AND.
Contando com a manutenção de sua participação,
Com nossas saudações sindicais e um abraço,
Coordenação do tema Valorização das Regionais da XXV AND do Sinal.
1. Sim, se consideramos como “trabalho adequado” as funções de insspetor que me seriam atribuídas. Porém, se levarmos em conta o trabalho que efetivamente faço, não: estou relativamente ocioso, em grande parte por conta do Planejamento Anual. Embora isso possa ser explicado, em grande parte, por circunstâncias não de todo previstas (corte de gastos e entrada de novos servidores), não há mecanismos que permitam/incentivem as Regionais ajustar essas lacunas.
2. Vide item supra: sim, se considerarmos minhas funções em abstrato; não, se considerarmos a realidade de ter de esperar que algum trabalho de inspeção seja começado.
3. Sim, ao menos no Desuc/Gtpal; o que não implica que tais práticas sejam suficientes: as decisões finais e o planejamento são centralizados na sede, que, em caso de engano ou mudança de circunstâncias, não pode ter sua atuação revista.
Prezado Ramiro,
Boa tarde.
Agradecemos seu Comentário, que será incorporado a material de trabalho a ser submetido à consideração da AND.
Contamos com a manutenção de sua participação.
Com nossas saudações sindicais e um abraço,
Coordenação do tema Valorização das Regionais da XXV AND do Sinal.
Valorização das Regionais perde o FOCO? a AND 2012 poderia realizar um grande feito se, ao contrário dessa proposta de revitalização das regionais (como está no rodapé da primeira página) maqueada ou travestida de valorização das regionais, através de um estudo dos filiados do SINAL representantes dos funcionários do BC o sistema financeiro cidadão fosse o núcleo de discussão, pois, disso deriva o caro Projeto 192, de AND anterior. É uma pena, no meu modo de ver, um retrocesso, deixar passar essa rara oportunidade de plantar-se a semente da demanda pela presença do Banco Central em todo o território nacional, com vistas a atender as demais regiões desassistidas da regulação do sistema financeiro.
Cara Fátima,
Não posso deixar de concordar que a semente da demanda pela presença do Banco Central em todo o Brasil deve ser plantada também nesta AND. No entanto, acredito que o assunto esteja bem agasalhado no tema Valorização das Regionais. É no desmonte das regionais hoje existentes que podemos testemunhar o desinteresse do Banco Central pela aproximação com o cidadão usuário dos serviços financeiros. E o Sinal, ao defender o Sistema Financeiro Cidadão, quer exatamente essa aproximação. Exigir que Sistema Financeiro atenda o cidadão de forma digna e equilibrada em todo o território nacional exige um Banco Central presente e forte. Não se trata de colocar regionais apenas para atender este ou aquele chefe político local, como ocorreu no passado, mas de realmente marcar presença, promover o desenvolvimento e fiscalizar o atendimento dos interesses da coletividade.
Vamos com fé que podemos fazer muito nessa AND.
Grande Abraço
José Manoel
1 – Você considera o seu trabalho adequado, levada em conta a sua qualificação para realizá-lo?
Sim. Na função de coordenador da área de suporte e cálculos da Procuradoria-Regional no RS, sinto que meu potencial como administrador vem sendo aproveitado.
2 – Você se sente motivado para realizar o trabalho que lhe é atribuído?
Sim, no sentido de que venho conseguindo me desenvolver juntamente com a equipe, de modo não apenas a acompanhar as diversas mudanças relativas ao trabalho como também propor frequentemente inovações, várias das quais são implementadas.
3 – Você acha que o BCB adota práticas que incentivam a participação ativa dos servidores lotados nas Regionais em todas as esferas das atividades de trabalho, inclusive as de formulação?
Em nosso setor eventualmente somos demandados a participar da formulação de alguns processos de trabalho, mas temos a possibilidade também de apresentar propostas. Entretanto, como a pergunta diz respeito ao BCB, estou a par de relatos de colegas que gostariam de ter mais oportunidades de participação neste sentido.
Prezado Roberto,
Bom dia.
Agradecemos seu Comentário, que será incorporado a material de trabalho a ser submetido à consideração da AND.
Contamos com a manutenção de sua participação.
Com nossas saudações sindicais e um abraço,
Coordenação do tema Valorização das Regionais da XXV AND do Sinal.
4 – Você acha que a presença do BCB no território nacional reconhece a imensa diversidade de vocações econômico-financeiras, identidades culturais e realidades sociais do Brasil? Por que?
Penso que não – penso que o BCB poderia estar em mais cidades. Em todas as capitais do país, por exemplo.
5 – Você acha que está em curso um processo de desmonte das Regionais do BCB? Por que?
Sim. Está-se levando todos os cargos de direção e áreas relacionadas à atividade-fim do BCB para BSB.
6 – Se sim, por favor indique algumas possibilidades concretas de combate a tal processo.
Dever-se-ía distribuir as chefias de unidade nas diversas regionais do país. O Desup, por exemplo, deveria ficar em SP, onde se encontram a maior parte dos bancos. O Desuc deveria ficar na cidade ou em cidade do estado em que há mais cooperativas ( BH, PoA?). Alem do mais, hoje em dia, com o trabalho podendo ser feito cada vez mais de forma remota (telefone, internet), o trabalho pode ser feito de qualquer lugar, com a vantagem que a melhor distribuição ofereceria , aos olhos dos servidores das regionais, maior sentimento de possibilidade de construção de carreira.